Como fazer a Gestão de Líderes no meu Clube? Como motivá-los a continuarem a ser realmente voluntarios? Essa e outras dúvidas que tenho ao começar a minha gestão.

               Interesses pessoais sempre me remetem a conceitos de vaidade e competição aos quais alguns teóricos dissertam mostrando seus ganhos e perdas. Douglas McGregor, por exemplo, desenvolveu dois conceitos de liderança que são notoriamente perceptíveis em algumas gestões. A primeira é a teoria X, chamada também de “Hipótese da Mediocridade das Massas”, que diz que o líder parte do pressuposto de que as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser dirigidas e, por isso, devem ser controladas e motivadas pela coação, pela punição, pelo dinheiro ou pelos elogios. Delegando as mesmas coisas sempre para as mesmas pessoas, buscando produtividade. Estes pressupostos correspondem à concepção mecanicista dos trabalhadores utilizada pela Escola Clássica e levam alguns líderes a colocar a ênfase na satisfação dos “fatores higiênicos” (condições físicas, remuneração, benefícios sociais, políticas etc...). Já a teoria Y a qual sou simpatizante, parte-se da hipótese que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições corretas desejam trabalhar, daí que é fundamental proporcionar-lhe condições para o seu desenvolvimento pessoal pautado na verdade, sem atropelar interesses, repartindo de forma equitativa, porém levando em consideração as diferenças individuais, gerenciando os resultados. Estes pressupostos constituem a base da chamada Administração Participativa, utilizada por equipes de ‘iguais’ na maturidade, na capacidade, e na interseção do conteúdo, que no nosso caso é o de SERVIR ao próximo.

Acreditando que a felicidade de cada um não depende do ‘outro’ e sim de nós mesmos, e de que todos nós somos capazes de vislumbrar a melhor forma de colaborar, de acordo com a nossa cultura, experiências e interesses, inicio o nosso ano leonistico desafiando a todos para continuarmos a “sermos atuantes”. Com acertos ou não, mas atuantes. Alinhando as metas e objetivos pessoais aos interesses do Clube, já que isso também nos trará prazer. Juntos nós equalizaremos com a grandiosa marca LIONS e por osmose ou qualquer outra forma (“diga com quem andas que eu te direi quem és...”), já que somos pessoas com moral, ética e credibilidade em nossa comunidade, mostraremos através do nosso esforço, transparência e dedicação, que UNIDOS não haverá obstáculos que nos possam deter em busca dessa realização, prazer pessoal e felicidade comunitária .

Esse vai ser um ano de movimentos, mas graças a você voluntário, pois tentaremos de buscar juntos as “condições corretas” sem preocupar com homogeneidade, mas respeitando sempre as diferenças e o nível de limitações, porém permitindo que cada um exercite o seu talento buscando a assertividade, ‘sem medo de ser feliz’. Mesmo que haja erros, sem prêmiações e ruídos, vamos vencer as “vaidades”, pois o sucesso só é do Lions e quem ganha é a comunidade. Se pensarmos assim veremos que ' Isso sim é SERVIR'.